quinta-feira, 26 de novembro de 2015

JAM


                                                                                          25 e 26 de novembro ocorrerá no Parque do Ibirapuera o "SEMINÁRIO E MOSTRA DE TECNOLOGIAS - AÇÃO PROMOVENDO A REFLEXÃO”, juntamente com a JAM de Robótica da qual participarão mais de 100 escolas da rede. 
Para participar deste evento terão dispensa de Ponto, os POIEs, um Coordenador e um professor(a) de cada unidade educacional e um professor do itinerário formativo atuantes no CIEJA. 
Aproveite esta chance de conhecer o que a rede faz de melhor em Tecnologia para Aprendizagem. 
Serão dois dias de intenso aprendizado com palestras, vivências e os meninos e meninas mostrando toda sua criatividade no Desafio de Robótica. 
Convide sua escola e leve os alunos.


  OBJETIVOS:
Publicizar as práticas desenvolvidas pelos professores com o uso da tecnologia, tendo como ponto de partida o protagonismo do aluno e o desenvolvimento de sua postura investigativa, além de promover a interdisciplinaridade através do trabalho com projetos.
III - CONTEÚDO:
O “Seminário e Mostra de Tecnologias Para Aprendizagem – Ação Promovendo A Reflexão E JAMS de Robótica” objetiva promover um debate reflexivo e também divulgar as práticas educativas presente
Objetivos:
 Trabalhar conteúdos teóricos de matemática, biologia e física na prática
 Desenvolver o raciocínio lógicos
 Desenvolver conceitos tecnológicos


 ESSE TEXTO É DA FONTE : http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/77




 ESPAÇO JAM
Quando você ouve falar em robótica, o que vem à sua cabeça? Provavelmente o primeiro pensamento será sobre projetos de tecnologia de ponta, com cálculos complexos e que exigem conhecimentos avançados, além da aplicação de técnicas de engenharia que passam longe do seu conhecimento e do de seus alunos. Mas essa visão da robótica está muito aquém da realidade.
Na sala de aula, a robótica se assemelha mais a uma grande brincadeira do que a um problema complexo. Em um dos métodos que vêm sendo utilizados Brasil afora, os alunos montam pequenos robôs com ajuda de pecinhas como as de Lego, mas com formatos especiais para a atividade. Há os bloquinhos, as peças de vigas em L, os conectores, as engrenagens, as polias, o motor, os sensores de som e luz e até um minicontrolador. Com as pecinhas, praticamente qualquer projeto pode ser montado. O objetivo de criar robôs? Colocar em prática os conceitos teóricos trabalhados em outras disciplinas, como física, matemática e biologia.
Mas não só. “Ao criar um robô, os alunos também trabalham conceitos tecnológicos e o raciocínio lógico”, afirma Carlos Henrique Matos dos Santos, professor de robótica no Colégio Global, em São Paulo, um dos pioneiros na implantação dessa disciplina no país. O desenvolvimento escolar das crianças se torna mais rápido e a compreensão de temas difíceis fica mais divertida, pois elas podem experimentar como funciona a teoria na prática. Confira seis pontos que você precisa saber sobre o assunto para entrar na onda de diversas escolas públicas e privadas de todo o país.


1. O que é 
É a introdução de conceitos de robótica no ambiente escolar, de modo simples e divertido. Sempre possui caráter interdisciplinar, já que os robôs construídos serão a execução prática de conceitos teóricos aprendidos em outras aulas – principalmente em ciências (física e biologia), matemática e informática.
 2. Quem pode dar essa aula 
No caso do Carlos Henrique, ele fez um curso técnico de mecatrônica e depois foi convidado a lecionar no Colégio Global. Mas qualquer professor que goste de tecnologia e tenha boas ideias pode inserir a robótica nas aulas – se ela não for uma disciplina independente na grade horária. Há empresas que fornecem capacitação para que os professores saibam como trabalhar a robótica dentro da realidade de seus alunos.

3. Material usado 
A robótica em ambiente escolar é desenvolvida com a utilização de kits padronizados. Esses kits são produtos comerciais, fabricados por poucas empresas, que em sua maioria utilizam software e hardware proprietários, ou seja, aqueles que a escola precisa pagar para utilizar. Mas também há disponível a chamada robótica livre, que busca soluções livres em substituição aos kits comerciais e proprietários. Para saber mais sobre a robótica livre, acesse www.roboticalivre.org.

4. Duração da aula e produção 
No Colégio Global as aulas são semanais e duplas, de 140 minutos. “Nos 15 minutos iniciais leio a atividade da aula, contextualizo o tema e digo qual será o projeto que os alunos vão elaborar”, explica Carlos Henrique. Depois disso, a sala é dividida em grupos de até quatro alunos e eles precisam se organizar para, ao final da aula, estarem com o projeto pronto. Parece pouco tempo, mas ao final dos 140 minutos, a cada semana, os grupos apresentam seus robôs para a turma.

5. Vantagens 
Quem não adoraria voltar ao banco escolar e saber que, ao invés de decorar funções e nomes, vai aprender os mecanismos de funcionamento do corpo humano na prática? Ou, ainda, que aqueles conceitos complicadíssimos de matemática e de física vão se transformar em um robô incrível? Essa é a principal vantagem do curso de robótica escolar: transformar em prática aquilo que antes ficava apenas no campo hipotético. Além disso, há o desenvolvimento do raciocínio lógico, a ampliação dos conhecimentos tecnológicos e o aprendizado do trabalho em grupo.               


6. Trabalho em grupos 
Nas aulas de Carlos Henrique os alunos são divididos em grupos de no máximo quatro alunos e a cada aula os grupos devem ser diferentes, para estimular a socialização. Dentro do grupo, cada um recebe uma função diferente. Um dos alunos vai organizar as tarefas e decidir quais peças serão usadas na montagem do robô. O outro será o construtor, que deverá seguir as instruções do professor na montagem das peças. O terceiro se encarregará da programação feita em computador, para que o robô obedeça às funções propostas pelo tema da aula. Por fim, o quarto aluno será o líder da equipe e, ao final do projeto, apresentará um pequeno relatório sobre o robô montado.

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